Entre 1990 e 2000 as exportações cresceram, em geral, quase 300%, enquanto as importações, 318%. Esses dados contribuíram para o aumento de investimentos no país, juntamente com a sua admissão na Organização Mundial de Comércio (World Trade Organization—WTO). Por conseguinte, ocorreu o processo de integração na economia mundial por parte da China. O país vem ganhando espaço mundialmente, equiparando-se aos Estados Unidos - as exportações da China somente para os Estados Unidos cresceram 880%, e as exportações dos Estados Unidos para China, quase 230%.
O grande avanço da economia chinesa se deve, especialmente, aos investimentos e às exportações. Em 2004, o governo chinês adotou medidas para evitar o aquecimento demasiado da economia. As medidas compreendem o aumento das reservas obrigatórias das instituições financeira — o que limitou os empréstimos e diminuiu os investimentos — e restringir algumas autorizações de uso da terra a alguns setores (especialmente os setores imobiliário, de aço, de cimento e de alumínio). Entretanto, o crescimento real do PIB em 2004 foi o previsto, em 9,5%, a maior taxa desde 1996.
O crescimento econômico chinês refletido mundialmente impactou, principalmente, os Estados Unidos. Os efeitos mais visíveis estão na balança comercial americana, apresentando o déficit comercial com a China representado por quase um quarto do desequilíbrio total. As tabelas apresentadas abaixo permitem analisar a economia chinesa, relacionando-a a segunda – economia norte-americana.
A China impressiona e tem impressionado muitas potências com a sua capacidade de crescimento. Sendo assim, as expectativas de sua ocupação em primeiro lugar entre as economias mundiais brevemente, não é surpresa. Entretanto, pesquisas mostram uma desaceleração no crescimento chinês que se estabilizará entre 8 e 8,5% ao ano promovendo, contudo, o crescimento que a conduzirá ao primeiro lugar nos próximos anos. Ademais, o "dragão chinês" enfrentou várias mudanças econômicas e políticas e, nesse momento, vive o auge de sua exportação que auxiliará a "caça aos ratos", de acordo com Deng Xiaoping. Portanto, é possível esperar cada vez mais notícias a respeito das garras do dragão chinês que vem provocando impacto nos últimos tempos da Ordem Mundial vigente.
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