terça-feira, 27 de setembro de 2011

Quem tem medo do grande Dragão Chinês?


Antes que as histórias das garras do dragão chinês que caça ratos comecem, aqui estão alguns vídeos de auxílio para conhecer a história da economia chinesa e alguns aspectos importantes da Reforma de XiaoPing. Sendo assim, não é preciso temê-lo uma vez que sua dieta é baseada em ratos, se é que me entende. Boa leitura, esperamos que aprecie o trabalho!
Aline Simão (02), Felipe Piotto (10), Fernanda Sugio (11), José Paulo Felici (13), Julia Herrera (15), Letícia Sola (17) e Thaís Bellintani (26), do Terceiro Colegial A da escola Guilherme Dumont Villares.

Caçando Ratos


O dragão - símbolo do poder no folclore chinês - mostra suas garras. A China vem crescendo e tomando importância na economia e política mundial. O país é um forte candidato para a liderança da atual Ordem Mundial. Segundo a arte chinesa, o dragão amarelo aparece nos momentos mais propícios à sua vitória. Atualmente, a China é uma das economias que mais crescem no mundo apresentando um índice de crescimento equivalente a 10,3% ao ano. Além disso, atingiu, também, um PIB de 6,05 trilhões de dólares recentemente, quando se tornou a segunda maior economia do mundo e ganhou, dessa forma, o papel representativo de 15% da economia mundial.

A participação na Apec (A cooperação econômica Ásia-Pacífico) reflete o desenvolvimento chinês, já que, desde a fundação do bloco, foi obtido um crescimento aproximado de 395% (triplicação do PIB) e a atual responsabilidade por 46% das exportações mundiais. Os principais objetivos da Apec são: crescimento econômico, geração de novos postos de trabalho e melhoria de vida dos cidadãos.

Não obstante, o Estado chinês é um membro permanente no Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas). O estabelecimento da Nova Ordem Econômica Mundial visando a paz e o desenvolvimento são objetivos chineses. Por conseguinte, o país tem maior participação e influência mundial, podendo concluir que "o dragão está, realmente, à solta". A Ordem Mundial vivida pode ser decorrente da hegemonia chinesa. As mudanças econômicas e políticas são indícios da presença do dragão chinês. Afinal, a cultura chinesa afirma que o dragão aparece quando o momento é favorável e a perfeição pode ser atingida.

As reformas de Deng Xioping


Durante a Revolução Cultural havia uma formação de jovens militantes denominada "Guarda Vermelha" que fora criada com o intuito de promover a doutrinação socialista na China. Entretanto, por não formar um grupo coeso entre si, houve a formação de facções rivais dentro do mesmo grupo, agravando os problemas políticos enfrentado pelo governo da China. Sendo assim, a desordem criada pelo grupo da Guarda Vermelha norteou graves problemas sociais e descontentamento social com as ações por eles tomadas durante a década de 1970. Dessa forma, surgiram críticas cada vez mais contundentes ao Partido Comunista da China e ao governo de Mao-Tsé-Tung.

Mao resolveu ordenar o desmonte da Guarda Vermelha além de desmobilizar e dispersar cerca de 18 milhões de jovens. Gradualmente, foi o responsável por reconduzir a política chinesa de volta ao centro e reconheceu a necessidade do Estado e da nação chinesa de contar com o apoio de todos os cientistas, técnicos especializados, administradores e educadores que haviam sido purgados e exilados.

Na área das relações internacionais, novos conflitos fronteiriços envolvendo a URSS também tiveram influência na mudança da política externa chinesa. A aproximação da China com o Ocidente proporcionou a adoção de uma política de coexistência pacífica, apesar de todas as diferenças, caracterizada, também, pela aceitação do estabelecimento de relações amigáveis com países que tinham sistemas políticos e econômicos distintos. A maior prova emblemática de que a China estava aberta ao "novo mundo" representado pelo Ocidente foi a visita do presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon, em 1972 ao território chinês. A Revolução Cultural realizada na China teve seu fim em 1976 junto à morte de Mao-Tsé-Tung, com 92 anos de idade.

Sua morte reacendeu a luta pelo poder dentro do PCC(Partido Comunista da China) e o conflito partidário foi breve. A facção de direita (comunistas pragmáticos) atingiu a vitória. Sendo assim, os novos dirigentes deram início a uma perseguição contra as facções mais radicais pertencentes à de esquerda. Aliados e parentes de Mao ainda presentes na política chinesa foram banidos.

O Comitê Central do PCC (Partido Comunista da China) tornou público um relatório em que assinalava: "A história mostrou que a Revolução Cultural, laborando em erro e capitalizada por claques contra-revolucionárias, levou à comoção intestina e trouxe a catástrofe para o Partido, para o Estado e para todo o povo". Na perspectiva do líder revolucionário Mao Tsé-Tung, que defendeu que a sociedade chinesa enfrentasse movimentos em massa como fora a Revolução Cultural.

É nesse cenário que Deng Xiaoping se torna secretário-geral do PCC (Partido Comunista da China) e se transforma no dirigente máximo da China, tendo governado o país no período de 1976 a 1997. Deng Xiaoping foi responsável por promover significativas reformas econômicas, cujo desdobramento resultou na inserção de uma economia de mercado nos moldes capitalistas. Na década de 1990, as reformas se aprofundaram e resultaram em um amplo crescimento da economia chinesa, cujas bases são os investimentos estatais e o capital estrangeiro.

Os avanços chineses estão cada vez mais evidentes para o mundo - expectativas já sugerem que, em 2030, a China se tornará a maior economia do mundo. Em contrapartida, no que diz respeito à economia, a China tem parâmetros impressionantes e, mesmo assim, sua política é marcada por uma ditadura de um só partido insistente nas bases socialistas. Porém, é como diz Deng Xiaoping "Não importa a cor do gato desde que cace os ratos", o Dragão Chinês tem agido como um gato e caçado os ratos, evidenciando a sua política de crescimento e sua capacidade para o desenvolvimento.Durante a Revolução Cultural havia uma formação de jovens militantes denominada "Guarda Vermelha" que fora criada com o intuito de promover a doutrinação socialista na China. Entretanto, por não formar um grupo coeso entre si, houve a formação de facções rivais dentro do mesmo grupo, agravando os problemas políticos enfrentado pelo governo da China. Sendo assim, a desordem criada pelo grupo da Guarda Vermelha norteou graves problemas sociais e descontentamento social com as ações por eles tomadas durante a década de 1970. Dessa forma, surgiram críticas cada vez mais contundentes ao Partido Comunista da China e ao governo de Mao-Tsé-Tung.

Mao resolveu ordenar o desmonte da Guarda Vermelha além de desmobilizar e dispersar cerca de 18 milhões de jovens. Gradualmente, foi o responsável por reconduzir a política chinesa de volta ao centro e reconheceu a necessidade do Estado e da nação chinesa de contar com o apoio de todos os cientistas, técnicos especializados, administradores e educadores que haviam sido purgados e exilados.

Na área das relações internacionais, novos conflitos fronteiriços envolvendo a URSS também tiveram influência na mudança da política externa chinesa. A aproximação da China com o Ocidente proporcionou a adoção de uma política de coexistência pacífica, apesar de todas as diferenças, caracterizada, também, pela aceitação do estabelecimento de relações amigáveis com países que tinham sistemas políticos e econômicos distintos. A maior prova emblemática de que a China estava aberta ao "novo mundo" representado pelo Ocidente foi a visita do presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon, em 1972 ao território chinês. A Revolução Cultural realizada na China teve seu fim em 1976 junto à morte de Mao-Tsé-Tung, com 92 anos de idade.

Sua morte reacendeu a luta pelo poder dentro do PCC(Partido Comunista da China) e o conflito partidário foi breve. A facção de direita (comunistas pragmáticos) atingiu a vitória. Sendo assim, os novos dirigentes deram início a uma perseguição contra as facções mais radicais pertencentes à de esquerda. Aliados e parentes de Mao ainda presentes na política chinesa foram banidos.

O Comitê Central do PCC (Partido Comunista da China) tornou público um relatório em que assinalava: "A história mostrou que a Revolução Cultural, laborando em erro e capitalizada por claques contra-revolucionárias, levou à comoção intestina e trouxe a catástrofe para o Partido, para o Estado e para todo o povo". Na perspectiva do líder revolucionário Mao Tsé-Tung, que defendeu que a sociedade chinesa enfrentasse movimentos em massa como fora a Revolução Cultural.

É nesse cenário que Deng Xiaoping se torna secretário-geral do PCC (Partido Comunista da China) e se transforma no dirigente máximo da China, tendo governado o país no período de 1976 a 1997. Deng Xiaoping foi responsável por promover significativas reformas econômicas, cujo desdobramento resultou na inserção de uma economia de mercado nos moldes capitalistas. Na década de 1990, as reformas se aprofundaram e resultaram em um amplo crescimento da economia chinesa, cujas bases são os investimentos estatais e o capital estrangeiro.

Os avanços chineses estão cada vez mais evidentes para o mundo - expectativas já sugerem que, em 2030, a China se tornará a maior economia do mundo. Em contrapartida, no que diz respeito à economia, a China tem parâmetros impressionantes e, mesmo assim, sua política é marcada por uma ditadura de um só partido insistente nas bases socialistas. Porém, é como diz Deng Xiaoping "Não importa a cor do gato desde que cace os ratos", o Dragão Chinês tem agido como um gato e caçado os ratos, evidenciando a sua política de crescimento e sua capacidade para o desenvolvimento.

As Zonas Especiais Econômicas


As Zonas Econômicas Especias da China (ZEE) surgiram na segunda metade da década de 1970 junto ao litoral oriental da China, dando inicio à Economia Chinesa. Entre 1980 e 1984, foi estabelecida uma série de zonas econômicas especiais, pelo governo da República Popular da China, obtendo suas próprias leis, com o objetivo de afastar o regime Comunista na outra parte do território Chinês. Sendo determinadas em Shenzhen, Shantou, nas províncias de Guangzhou, Xiamen, Fujian e Hainan.

Contudo, deram início a atrações de novas tecnologias; investimentos estrangeiros; produção industrial diversificada, voltadas para exportações; proximidades das áreas portuárias e urbanas; entrada do capitalismo financeiro; mão-de-obra barata e abundante; isentos de impostos.

Após esses investimentos estrangeiros, fez com que a criação de postos de trabalho fossem bem pagos e o desenvolvimento do comércio externo, que tinha consequências de acumulação divisas. Logo, com todos esses investimentos, as empresas investiram mais nas zonas com a mão-de-obra barata, permitindo colocar a produção nos mercados internacionais, com um preço pelo qual é altamente competitivo.

As Zonas Economicas Especiais da China são localizadas próximas ao litoral, em curta distancia de grandes centros economicos. Como a Zona Especial Shenzhen está localizada no norte da desembocadura do Rio das Pérolas, da província de Guangdong. Esse Rio separa a cidade Kowloon de Hong Kong. Desde que foi determinada como Zona Especial em 1980, já se desenvolveu como uma grande cidade moderna, com mais de 1 milhão de habitantes. Os principais setores industriais de Shenzhen são indústria eletrônica, mecânica, química enquanto sua produção industrial é orientada principalmente para a exportação. As empresas de capital misto chinês e estrangeiro ocupam grande parte de toda a indústria de Shenzhen, enquanto a maioria dos produtos são exportadas, o que faz com que os lucros anuais em divisas da cidade ocupe o primeiro lugar no ranking entre as grandes cidades chinesas.

Já a zona econômica especial de Zhuhai situa-se na margem oeste da desembocadura do Rio das Pérolas, junto a Macau, com uma superfície de 121 quilômetros quadrados. A construção urbana de Zhuhai é muito original.

A zona econômica especial de Shantou divide-se em duas partes, uma fica no subúrbio oeste da cidade, com uma superfície de 22,6 quilômetros quadrados, outra na península de Guang´ao, no sudeste da cidade, tem 30 quilômetros quadrados. É um dos mais importantes Portos de Mar da China do Sul .Tem cerca de 4,7 milhões de habitantes. Tornou-se numa zona económica especial em 1979. A principal indústria na zona de Shantou é a dos brinquedos, que daí são exportados para toda a China.

A zona especial de Xiamen abrange ilhas de Xiamen e de Gu Langyu, sendo uma cidade da província de Fujian na China. Tendo uma população de quase 1.400.000 habitantes. Foi o principal porto utilizado pelos europeus e a maior utilização para a exportação de chá durante o século XIX.

A Zona Econômica Especial de Hainan cobre toda a ilha de Hainan, sendo a maior zona especial da China, e a única província constituida por um arquipelágo. Este arquipélago consiste numa série de ilhas tropicais localizadas a sul da Província de Cantão. Essa Província é um alvo de disputas entre a China e os países vizinhos. Em 1992, a China decidiu construir a zona econômica especial de Yangpu de 30 quilômetros quadrados na península de Yangpu, noroeste da ilha, com aplicação da política econômica de “porto franco”. Atualmente a província tem investido no turismo, aproveitando as suas praias paradisíacas, as suas montanhas cobertas de florestas luxuriantes e a sua cultura diversificada.

O parâmetro da economia chinesa


A China é hoje um país com dois sistemas econômicos conjugados por um único sistema político, a ditadura de partido único, que ainda persiste. Sua economia é definida como “socialista de mercado” pelos seus próprios dirigentes. A China é a economia que, ao longo dos anos 90, mais tem crescido no mundo. O país já é uma das maiores economias do planeta e cada vez mais o mercado mundial é invadido por produtos chineses.

Politicamente o país permaneceu por muito tempo desorganizado, onde haviam lideranças isoladas em alguns pontos de seu território, fragmentando assim o poder político como um todo. Esse quadro despertou o interesse de capitais estrangeiros, que aproveitaram o caos político, existência de grande quantidade de matérias primas e a grande oferta de mão de obra barata, para instalarem indústrias em grandes centros urbanos do país. Mesmo assim a China continuava sendo um país atrasado em termos de industrialização própria, pois na verdade o capital estrangeiro dominava.

Entre a intelectualidade chinesa, desiludida com a ideologia liberal e diante da impossibilidade de desenvolvimento dentro de um modelo capitalista dependente, ganharam força as idéias revolucionárias. Além de receber influência da Revolução Russa, essas idéias juntavam-se agora aos sentimentos nacionalistas que fizeram surgir, em 1921, o Partido Comunista Chinês, tendo como um dos fundadores Mao Tse-Tung, seu futuro líder.

A Revolução Chinesa de 1949 foi um grande divisor de águas na história do país, e isso já ficara evidente quando Mao Tse-tung, em discurso feito durante a proclamação da República, afirmou para uma multidão em Pequim: “O povo chinês se levantou (...); ninguém nos insultará novamente”. No início do novo regime revolucionário, a China utilizou, até por falta de opção, o modelo político-econômico vigente na extinta União Soviética. Politicamente, implantou-se um regime político centralizado sob o controle do Partido Comunista Chinês, cujo líder máximo era Mao Tse-tung.

Economicamente, como resultado da coletivização das terras, implantaram-se gradativamente as comunas populares, que seguiam em linhas gerais, o modelo dos KOLKHOZES (Cooperativa agrícola da extinta União Soviética em que o Estado confiou parte das suas terras aos seus membros, com usufruto perpétuo e gratuito, o que os tornava co-proprietários) soviético. O Estado passou a controlar também todas as fábricas e recursos naturais. Como resultado disso tudo, a economia da China cresce a uma taxa média de 9% ao ano. Com certeza, uma das taxas mais altas do mundo.

Exportações Chinesas



Entre 1990 e 2000 as exportações cresceram, em geral, quase 300%, enquanto as importações, 318%. Esses dados contribuíram para o aumento de investimentos no país, juntamente com a sua admissão na Organização Mundial de Comércio (World Trade Organization—WTO). Por conseguinte, ocorreu o processo de integração na economia mundial por parte da China. O país vem ganhando espaço mundialmente, equiparando-se aos Estados Unidos - as exportações da China somente para os Estados Unidos cresceram 880%, e as exportações dos Estados Unidos para China, quase 230%.

O grande avanço da economia chinesa se deve, especialmente, aos investimentos e às exportações. Em 2004, o governo chinês adotou medidas para evitar o aquecimento demasiado da economia. As medidas compreendem o aumento das reservas obrigatórias das instituições financeira — o que limitou os empréstimos e diminuiu os investimentos — e restringir algumas autorizações de uso da terra a alguns setores (especialmente os setores imobiliário, de aço, de cimento e de alumínio). Entretanto, o crescimento real do PIB em 2004 foi o previsto, em 9,5%, a maior taxa desde 1996.

O crescimento econômico chinês refletido mundialmente impactou, principalmente, os Estados Unidos. Os efeitos mais visíveis estão na balança comercial americana, apresentando o déficit comercial com a China representado por quase um quarto do desequilíbrio total. As tabelas apresentadas abaixo permitem analisar a economia chinesa, relacionando-a a segunda – economia norte-americana.

A China impressiona e tem impressionado muitas potências com a sua capacidade de crescimento. Sendo assim, as expectativas de sua ocupação em primeiro lugar entre as economias mundiais brevemente, não é surpresa. Entretanto, pesquisas mostram uma desaceleração no crescimento chinês que se estabilizará entre 8 e 8,5% ao ano promovendo, contudo, o crescimento que a conduzirá ao primeiro lugar nos próximos anos. Ademais, o "dragão chinês" enfrentou várias mudanças econômicas e políticas e, nesse momento, vive o auge de sua exportação que auxiliará a "caça aos ratos", de acordo com Deng Xiaoping. Portanto, é possível esperar cada vez mais notícias a respeito das garras do dragão chinês que vem provocando impacto nos últimos tempos da Ordem Mundial vigente.